Ilhabela, São Paulo

A partir de memórias, sonhos e sensações, Naia Ceschin constrói paisagens que escapam à lógica convencional, onde o vegetal e o celular se entrelaçam em composições que transitam entre o abstrato e o figurativo. Suas obras exploram gradações de intensidade por meio da cor e da forma, criando mundos sensoriais e ficcionais que se desdobram no próprio gesto criativo. Nos processos de pintura e tapeçaria, cada desenho se revela como um campo de descoberta, abrindo novas possibilidades de experimentação.

A prática de Naia, artista convidada para esta curadoria, afirma-se como um exercício de resistência ao tempo acelerado. Cada ponto tecido ou fragmento de tela pintado constitui um manifesto silencioso de presença e paciência, convocando uma atitude ritual no cotidiano. O gesto repetitivo, longe de se esgotar na mecânica da execução, remete a formas ancestrais de produção. A partir da observação cotidiana, Naia constrói um vocabulário visual em constante mutação.

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